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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chuva de lágrimas

De olhos fechados
Eu sinto a dor aumentar
É como ficar entorpecido
Como estar em um caminho
E perceber que não tem sentido
É como uma noite de escuridão
E com toda emoção
Não se consegue encontrar a razão
Para o ferimento que perfura o coração
É como ter lutado tantas batalhas
E continuar a pensar 
Que tudo foi em vão
...
Então quando o mundo desaba
E as cortinas parecem insistir em fechar
La fora a chuva cai incessante
Lavando pensamentos
Levando sentimentos
Mas como em uma cidade vazia
É possível ouvir as vozes do vento
Vozes de fantasmas perdidos
Vozes de lamentos esquecidos
E mesmo assim... de olhos fechados
Eu sinto essa dor continuar
Uma dor que não passa
Como essa chuva... que continua a cair 
Sem parar
...
A dor que aumenta cada segundo
Aponta feridas abertas 
O som das vozes que ecoam
Trazem de volta todos os meus pensamentos
Eu paro... é uma noite fria
E olho dentro do meu coração
Vejo a chuva cair sem parar
E percebo que é uma chuva de lágrimas
Enquanto lentamente
O silencio cobre meus sentimentos
E as lágrimas proibidas
Que os meus olhos nunca derramarão
Estão caindo sem parar
Pelos buracos dentro do meu coração
Carregando para longe
Todos os meus lamentos.


Autor: Felipe Lopes

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