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domingo, 30 de outubro de 2011

Poeta que sangra

Como uma brisa que vai
Como o vento que sopra
Como a chuva que cai
Como o relâmpago que dobra
A noite finalmente chora
Olhando o poeta que sangra
...
E o que é.... o poeta?
Será aquele que vê
Os dois lados de uma moeda?
Ou será aquele que crê
No som que soa da trombeta?
Será o sussurro que vem do coração?
Ou será os gritos na escuridão?
Enquanto a duvida sopra
A noite escura vem e chora
Sentindo o poeta que sangra
...
Ouvir os sons do sentimento
E ver as linhas de lamento
Sentir as lágrimas descendo
Rápidas o vento que vem correndo
Ouvir a chuva que cai lentamente
Como a dor da tristeza que vem crescente
Como a noite que cai la fora
Como a lua que chora
É assim... o poeta que sangra
...
Como ouvir esta melodia
Da decadência da alegria
Mesmo assim sentir o som que contagia
Que penetra a alma com energia
Com notas e harmonia
É assim o som deste lamento
Que vem cheio de sentimento
Que não percebe os pensamentos
Por trás de olhos cinzentos
É como parar de dançar
Em meio a noite de luar
Pois sabe que o vento que sopra
Anuncia a dor do poeta que sangra.


Autor: Felipe Lopes

Vazio

E nessa longa estrada
De sonhos repartidos
Caminhos sofridos
Espinhos doídos
...
Enquanto a estrada continua
No profundo da dor crua
Iluminado pelo brilho da lua
Fingindo ter alma pura
...
Eu percorro meus pensamentos
Buscando pedaços de sentimentos
Mas por mais que vasculhe com entendimento
Só posso encontrar meus lamentos
E quando olho para cima
Só vejo o céu cinzento
...
Me ajoelho neste chão
Coberto por cortinas sem compaixão
Buscando encontrar meu perdão
Mas não consigo ver meu coração
Antes aqui tinha uma grande paixão
E agora só sobrou escuridão
...
Eu fecho os meus olhos... cansado
Pois não quero encarar meu passado
Por trás dessas cortinas sinto um calafrio
E faço uma ultima busca pelo meu coração frio
Mas quando abro suas portas
Só consigo encontrar um vazio.


Autor: Felipe Lopes

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Em teus braços


Esta noite é noite de lua
Que sempre está a me encantar
Quando a luz está a iluminar
E no meu quarto escuro a brilhar
Ao sabor da luz do luar
...
Eu vejo tuas curvas
E nesta noite de lua
Serei o seu barco a navegar
Por entre os seus pensamentos estar
E refletindo a luz do teu olhar
Eu te vejo toda nua
Iluminada pela luz pura
Nesta noite de lua
...
Esta é uma noite de luar
E meu desejo está 
Em te navegar
E pelas curvas do teu corpo... explorar
E junto a ti... eu quero estar
Desvendando os mistérios
Do brilho do teu olhar
...
Mas essa noite na escuridão
Te faço perder a respiração
Pois penetro na tua emoção
E te tiro toda razão
E encanto teu coração
Pois tu está totalmente envolvida
Nesta louca paixão.


Autor: Felipe Lopes

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Noite de luar

Esta noite eu tive um sonho
Um sonho passageiro
Que me levou em um caminho
Era uma noite de luar
De brilho intenso
Era um caminho silencioso
Exalava o perfume de flores
Mas não reconheci qual era
O céu estava brilhante
Vestido em estrelas prateadas
...
Esta noite eu tive um sonho
Onde via uma bela mulher a caminhar
Em seu caminho passeava devagar
Como se estivesse a dançar
Sua pele branca
Era banhada pela luz do luar
E seu semblante tão fascinante
Se tornava intenso e tão radiante
Como a estrela mais brilhante
...
Esta noite eu tive um sonho
Um sonho de menino
Um sonho de homem formado
Que sente a brisa suave no rosto
Neste sonho a encontrava
Caminhando descalça na grama
Sendo iluminada pela luz da lua
E sua pele branca era tão bela
E seus lábios vermelhos tão penetrantes
Seu olhar era brilhante
Mas os seus olhos eram sérios
E me diziam que escondiam mistérios
Toquei em sua mão
E senti seu calor
Correndo junto ao meu calor
Senti teu semblante perto
Mas senti teu coração relutando
...
Esta noite é noite de luar
Onde encontrei minha princesa a caminhar
Descalça na grama... quase a dançar
Com olhar sério e penetrante
De rosto fascinante
E seu semblante sério
Escondendo o mistério
De ser a delicia de ser quem é
Entre os altos e baixos
Nos dias de solidão
E nos outros de emoção
Dentro da batida forte de seu coração
Quando não há explicação
Pra achar o final desta canção
...
Esta noite eu tive um sonho
Sonhei com noite de lua no céu
Sonhei com noite de estrelas brilhantes
Sonhei uma noite fascinante
Sonhei com as profundezas do teu semblante.



Autor: Felipe Lopes

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Teu sorriso

Fecho meus olhos
Querendo te encontrar 
Nos mais profundos sonhos
No recanto do meu coração
Ouvindo o som da minha respiração
Vejo teu rosto tão fascinante
Vejo teu olhar... tão cintilante
Percorro teu rosto brilhante
Até que contemplo em silencio
Os traços do teu rosto a brilhar
Vejo o teu sorriso a me encantar
...
Quando fecho meus olhos
Posso te encontrar em meus sonhos
Olhar as curvas do teu corpo
Sentir o som da sua respiração
E cada vez mais e mais perto
Ouço as batidas do meu coração
Quando te sinto chegar perto
Mesmo que seja neste quarto
Em noite de escuridão
...
Tu é bela como a noite radiante
E tua essência sempre tão fascinante
Desperta meus sonhos distantes
E me sinto como um viajante
Quando paro para apreciar
Teu sorriso tão brilhante
Que desperta minha alegria
Como uma canção
Que entra em sintonia
E nas batidas do meu coração
Entra em harmonia
Como uma verdadeira melodia
...
Quando fecho os meus olhos
É porque quero te encontrar
E o seu corpo... abraçar
E me perder no teu olhar
Como se estivesse a me guiar
Para dentro de ti... eu quero ficar
E no teu sorriso... me encantar
Até o sol raiar.

Autor: Felipe Lopes

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Vale dos Mortos

Sejam bem vindos
Bem aventurados
Que tanto se arriscam
Por terras desconhecidas
Fiquem a vontade
Neste espetáculo para começar
Dentro da sombra da noite
Um reino sem um rei
Que um dia destruido foi
Que um dia derrotado foi
Sejam bem vindos
Neste vale de silencio e barulho
Neste vale de treva e luz
Sejam bem vindos
Ao vale dos mortos
Por muito tempo
Eu não abri estes portões
Com medo deste som
Entre brisa do vento
E silencio da noite
Sejam bem vindos
Ao vale que foi reino
Que houve canto e festa
Que houve guerreiros e heróis
Bem vindo ao reino
Que pertenceu aos lobos
Bem vindo ao reino
Que os lobos foram derrotados
Um clarim... um relampago
E dragões vieram
E queimaram castelos
E deixaram apenas a lembrança
De um reino de lobos guerreiros
Bem vindos ao vale dos mortos
Onde os portões foram abertos
Pelo ultimo lobo dessa linhagem
Pelo ultimo senhor dos lobos
Bem vindos ao lar da saudade
Ao lar que abrigou o amor
Ao lar onde canções foram cantadas
Bem vindos ao vale dos mortos.



Autor: Felipe Lopes
Retirado da minha página do Recanto das Letras:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/lobo123

domingo, 16 de outubro de 2011

Neste quarto escuro

Neste quarto escuro
Encontro a sombra do teu corpo
Estás deitada em tua cama
Apenas sendo iluminada
Pela chama de uma vela
Que contorna as linhas de teu corpo
E atrai meus olhos
Para junto a ti
...
Deito-me ao teu lado
Te olhando nos olhos
Toco-lhe o rosto
E sentindo teu sorriso
Ouço tua voz em um sussurro
Chamando meu nome
No meio da noite
Chamando meu nome
...
Neste quarto escuro
Tu sente o calor de meu corpo
E o toque de minhas mãos
Percorrendo e conhecendo
Todos os teus anseios
Todos os teus suspiros
E mais uma vez te olho nos olhos
Te envolvo no calor do meu abraço
E não suportando mais o desejo
Nos teus labios eu sacio minha vontade
Vontade de te querer
De sentir a sua fome
Fome de ter o meu corpo
Desejo de entregar
Ao meu delirio
...
Neste quarto escuro
Iluminado pela chama de uma vela
Eu possuí teu corpo em meu desejo
E tu possuiu meu corpo em teu delirio
Até que juntos nos encontramos
Em um abraço
Até que tu adormeceste em meus braços
E eu adormeci em teus sonhos
Na luz da chama de uma vela
Dentro deste quarto escuro.



Autor: Felipe Lopes
Visitem meu endereço no recanto das letras:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/lobo123

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lua

Na noite de lua cheia
Eu canto uma canção
Que desvenda caminhos
Dentro de um coração
Que traz emoção
E nem mesmo há explicação
Eu canto uma canção
Com toda emoção
...
Um lobo que caminha
Dentro de caminhos incertos
Sempre dentro da escuridão
Projetando dentro das sombras
Formas de solidão
...
Um lobo na escuridão
Uiva com toda emoção
Sempre cortejando na luz pura
Sempre olhando
Sua amada... a lua
...
Lua que brilha no alto do céu
Protegida pela luz como véu
Banhando o chão de quem passar
Sua luz clara de luar
Trazendo brilho do olhar
Daquele lobo que está a uivar
A quem tanto tem vontade
De nos braços se entregar
E então... alem do amor... amar
...
E teu uivo se faz canção
Mais forte que uma paixão
E clareia até mesmo escuridão
Que faz perder a respiração
E se entregar a emoção
Teu uivo se faz canção
Pra lua que leva no coração
...
Lua que brilha no céu
Tua luz vem como véu
Pelo lobo tu é cortejada
Pois por ele... tu é amada
...
E quando no longínquo horizonte
Quando o sol finalmente se por
Aceite então esta bela flor
E ninguém poderá se opor
Ao uivo mais intenso do lobo
Em sinal de amor
...
Lua que brilha no céu
Tua luz se faz como véu
Mesmo distante tu sempre brilhará
E teu coração
Ao lobo sempre pertencerá.


Autor: Felipe Lopes

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Abismo profundo

De olhos bem fechados
Eu posso ouvir meu coração
Um sentimento se quebra nesta canção
Um lamento que abre minha emoção
Lagrimas surgem... me fazendo perder a razão
Eu olho ao meu redor
E percebo nesta escuridão
Não existe ninguém
Neste mundo... de solidão
...
Penso nos meus pensamentos
Já sinto essa distancia aumentando
Os meus olhos já não podem ver
A silhueta do teu corpo nas sombras
Há névoa em todos os lugares agora
Ocupando uma densidade tão grande
Quanto o sentimento que tenho
De que cada dia você está indo embora
Como uma folha que perde o rumo
E não volta mais
...
Eu vejo a noite cair na escuridão
E já não posso fitar o céu
Já não posso ver o brilho das estrelas
Já não posso sentir a brisa do vento
Tudo o que sinto é o vazio do meu coração
E a distancia que aumenta entre nossos olhos
Como um abismo profundo
Que vive a fitar o infinito
Mas que continua sonhando na escuridão
Vivendo no mundo... de solidão
...
O tempo desta canção está acabando
Como a distancia entre nós aumentando
Eu sinto que a cada dia que passa
Menos eu posso ter do teu olhar
Mais vou me perder neste navegar
E o meu barco irá naufragar
Tentando mais uma vez buscar
O caminho do teu olhar
E então eu verei a névoa de agora
Me mostrando no teu caminho
Que você está indo embora
Como um abismo profundo
Que vive a fitar o infinito
Mas que continua aumentando a escuridão
Dentro de toda esta solidão.


Autor: Felipe Lopes

Luz dos meus olhos

Eu sento no chão meio desajeitado
E olho para este céu encantado
Encontro meus pensamentos
Todos dentro dos meus sentimentos
Apenas continuo olhando
E sinto como se estivesse flutuando
Talvez neste céu azul
Por uma vez... estou nadando
...
Tu encanta o meu olhar
Princesa desta noite escura
Te convido nesta dança eterna
E mesmo que só exista escuridão
Tu acende a luz dos meus olhos
Os faz brilhar
Uma luz que não há de se apagar
...
Sentado meio desajeitado neste chão
Eu lembro de ti... com paixão
E sinto a alegria do meu coração
Quando olho para este céu encantado
Eu sinto só por uma vez... estou nadando
Mesmo percebendo que o vento ta mudando
Eu posso ver através dos meus olhos
Que tu está nua...
Aquela que traz a luz dos meus olhos
Minha amada... a lua.


Autor: Felipe Lopes

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bruxa dos cabelos de fogo

Na magia do encanto
Como um brilho de olhar
Nesta magnifica noite de luar
Um lobo está a uivar
Interrompendo o silencio milenar
Guardando em seu coração
Um sentimento de amar
...
Como o vento que voa
Encantando a noite
Voando no céu como uma estrela
O brilho vermelho dos teus cabelos
Parece um vento flamejante
A riscar o céu de estrelas prateadas
Dentro desta noite tão fascinante
...
O lobo continua a uivar
O som estrondoso do seu pesar
Com a força que rompe o silencio
Seu uivo pesa como o lamentar
Daquele que perde o caminhar
Daquele que perde...
O desejo de lutar
...
Enquanto seu uivo destrói o silencio
Seus olhos fitam o céu
E um traço flamejante atrai sua atenção
Descendo um caminho em sua direção
Trazendo luz por onde passa
Naquela escuridão
E graciosamente como se estivesse a dançar
Eis que uma bela bruxa surge
Em seu caminhar
Seus cabelos cor de fogo
Ao vento voam... como uma tocha
Ao lobo... a bruxa sorri
Como se já o conhecesse
Através do som de seu uivo...
Mas em outra noite de luar
...
Na magia do encanto
Na passagem de gerações
Uma noite de lua cheia
O céu é riscado com o fogo
Que clareia a escuridão
Uma bela bruxa está a passar
Como se estivesse a dançar
E seus cabelos voando ao sabor do vento
Atravessando o tempo... flamejante
Nesta noite... sempre tão fascinante.


Autor: Felipe Lopes

Nos braços deste encanto

É noite em meus olhos
Sinto um arrepio no meu corpo
Te olho nos olhos silenciosamente
Posso ver os traços do teu rosto
Tu é bela como a noite de luar
E o brilho reflete teu olhar
...
A brisa da noite invade o meu quarto
Transbordando teu perfume
Como o cheiro de rosas
Ardendo minha alma em paixão
Suavemente te pego pela mão
E te conduzo no meu quarto
Dentro da escuridão
...
Seu toque é tão macio
É como ser tocado por pétalas de flores
Tão perto ouço o som da sua respiração
Dentro desta imensa escuridão
Posso sentir o calor do teu corpo
Se envolver no calor do meu corpo
E no silencio deste quarto
Eu ouço os suspiros desta paixão
Que envolve com emoção
E faz perder toda razão
Como a melodia de uma canção
...
Tua voz ecoa na minha mente
Chamando meu nome em melodia
Tua mão entrelaça na minha em harmonia
Vejo o teu sorriso de satisfação
Tu está em minha companhia
Sinto que a noite vai embora
Levando deste quarto a escuridão
E pouco a pouco a claridade
Desvenda nossos corpos em paixão
Olho teu corpo repousado no meu
Vejo como tu é bela
Como o horizonte dourado
De um dia que está por vir
Enquanto lentamente amanhece
Eu lhe beijo os lábios
E adormeço...
Nos braços deste encanto.


Autor: Felipe Lopes