Pesquisar este blog

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Ponte

Este é um conto de amor
E um conto de dor
Sobre como as pessoas
Aumentam as suas distancias
E provocam os seus rompimentos
Nesta estranha ponte
Que permanece firme
Mesmo com o passar de tantos anos
...
Onde os sonhos foram parar?
Quando as promessas foram lançadas
Onde os laços eram tão fortes?
Quando as mãos se entrelaçaram
Tão firmemente
O mundo mudou
Enquanto esta flor murchou
E o elo desta forte corrente
Soltou-se
No mesmo momento
Em que o eterno amor acabou
...
Mesmo no mais forte de todos os corações
E na mais intensa de todas as almas
Sempre existe uma ponte
Que separa todos os caminhos
Todas as suas próprias correntezas
De todas as suas incertezas
E para aqueles que se deixam
Que se esquecem
A ponte em seus corações
Sempre permanece mais firme
Enquanto os sentimentos se enfraquecem
A ponte da distancia não fortalece
E todos os sentimentos se esquecem
Do quanto eram fortes e importantes
Dentro dos caminhos da própria alma
...
A ponte das esperanças
A ponte de todos os amores
A ponte de todos os ardores
A ponte de todas as feridas
A ponte de todas as lembranças
Cada sentimento é um alicerce
Cada sentimento que a alma desejar
Despejar dentro de si como um mar
Refletirá no quanto a ponte
Irá ser fortalecida
E no final
A ponte dos sentimentos
Será a ponte dos lamentos
Entre os vitoriosos
E os valorosos
Que souberem no final do caminho
Fortalecer suas almas
Com aquilo que os torna tão belos
Com aquilo que os torna imortais
Este é o conto da ponde dos caminhos
Que envelhece com o tempo
E marca os caminhos da alma
E julga o que os passantes levam consigo
Seja dentro da escuridão da noite
Ou embaixo dos raios dourados do sol
A ponte dos sentimentos
É a ponte dos julgamentos
Que uma alma pode carregar

Mesmo que seja banhada por um brilho estelar.

Autor: Felipe Lopes

Quando chega a verdadeira Luz

Eu sou um viajante
Que escolheu uma longa estrada a seguir
Eu sou caminhante
Neste longo caminho que percorro
Visito diversos lugares do mundo
Sou aquele que conheceu a real escuridão
E também já fui banhado pela luz da lua
Sou aquele que atravessa os caminhos
Eu conheci muitos lugares
Conheci lugares onde o sol bate nas janelas
Como um verdadeiro milagre esperado
E conheci lugares escuros como uma maldição
Sou aquele que uma vez o coração sangrou
E a ferida quase não curou
Sou aquele cujas asas uma vez foram arrancadas
E jamais poderão ser encontradas
No momento em que eu visitei este lugar
Onde todos os dias eram escuros
Eu realmente achei que jamais poderia sair
Mas eu estava enganado
Eu sou um mensageiro
Portador que as vezes traz más noticias
Então quando a escuridão me tomou
E a grande cortina fechou
Eu pude ver que a luz, clareou
O meu pensamento salvou
O meu sentimento restaurou
E eu percebi que a musica não acabou
Pois minha vida não terminou
Dentro da escuridão do meu pensamento
A minha essência foi mais forte
E eu encontrei o caminho
Para seguir adiante
E continuar o meu longo caminho
Pois eu sou viajante
Sou caminhante
Sou mensageiro que traz noticias
Mesmo em tempos difíceis
Eu consegui seguir em frente o meu caminho
Eu pude abrir os meus olhos
E pude ver a verdadeira luz

Dentro dos caminhos da minha alma.

Autor: Felipe Lopes

Amante da Noite

Eu sou aquele que sempre está La
Quando chega a noite
E os fantasmas estão livres
E as fantasias são mais deliciosas
E os beijos mais atraentes
Eu sempre estive La
Quando o véu da noite cai
Nesta grande cidade que vivemos
Eu sou aquele que sacia a sede
Dos amantes descontrolados
Ansiando por suas doses extras
De felicidade esculpida
Em rostos falsificados
Pelo tempo que passa muito rápido
Eu sou aquele que sempre está La
Observando os caminhantes noturnos
Desejando que a noite fosse eterna
Vivendo seus sonhos escondidos
Na imensidão da noite
Eu vejo seus olhares vazios
Porem nada posso fazer
Por aqueles que decidiram trilhar sozinhos
Um fardo a qual chamam de vida
Eu sou aquele que adora a noite
E conheço todas as suas ciladas
E conheço todas as suas riquezas
E conheço todas as suas tristezas
Sou aquele que conhece a noite sem fim
Conheço mesmo desde suas raízes
E sempre estive lá conhecendo cada detalhe
Sou aquele que vê através de suas cicatrizes
Quando chega a noite
Eu sei que tanto anjos como demônios
Podem caminhar entre nós
E conhecem nossos temores
Eu sou aquele que sempre está la
Observando as pessoas em suas vidas
Conhecendo aqueles que buscam escuridão
Pois eu sou um caminhante
E da noite eu conheço cada lugar
Cada pedaço entre sorrisos e choros

Pois eu sou seu amante.

Autor: Felipe Lopes

Dia de sol

Um dia qualquer
Enquanto caminhava pela rua
Em um dia de sol qualquer
A luz dourada do sol
Brilhava sobre a terra
Aquecia o dia depois de uma noite fria
Meus olhos avistaram
Uma bela mulher de pele clara
Seus cabelos dourados
Como a luz do sol
Brilhavam intensamente
Um sorriso tão gracioso
Tão belo e simpático
Era uma linda mulher a caminhar
Pelas ruas desta cidade
Iluminada e aquecida
Pelos raios dourados do sol
Pensei comigo quem poderia ser
Com um rosto tão belo e tão gracioso
Transbordava de uma essência serena
Olhar para aquela bela mulher
Era como estar sonhando
Voando em um sonho
Onde estava mais perto de sua alma
Onde as minhas mãos
Sentia necessidade do calor de suas mãos
Onde o meu abraço
Sentia necessidade do seu abraço
Em meus sonhos em um belo dia de sol
Um dia agradável de sol dourado
Um dia agradável em que
Uma linda mulher a caminhar
Era como se estivesse vendo-a dançar
Com seus cabelos dourados
Brilhantes como esta luz do sol
Brilhantes como sonhos transbordando
Enquanto a via sempre a caminhar
Sentia o meu próprio olhar brilhar intensamente
Acordei deste amável sonho
O sol dourado ainda brilhava forte
Mas eu sabia que não havia nenhuma mulher
Nem mesmo a essência que brilhava

Neste dia de sol.

Autor: Felipe Lopes

Sob a luz da Lua

No alto de uma árvore antiga
Eu vejo as luzes do jardim
De um imenso jardim de belas flores
Do alto de uma bela árvore
Eu posso olhar para o céu
Posso olhar as estrelas
Do alto de uma grande árvore
Eu sinto o vento passar pelo meu corpo
Eu abro minhas mãos e o sinto passar por mim
Eu abro os meus olhos e posso ver o céu
Do alto de uma arvora antiga
Eu ouço uma bela canção
Que acalma o meu coração
E posso sentir o cheiro das flores
Uma bela canção de anjos do céu
Com asas brancas brilhantes
E harpas que geram melodia tão incomum
É como estar flutuando pelo mundo
Enquanto ouço a canção dos anjos
Avisto uma bela mulher a caminhar
Nesta Terra tão calma
Uma bela mulher a caminhar
Um jeito especial como se fosse dançar
Caminha de jeito tão gracioso
E de forma tão bela que penso
Como se o tempo passasse
Da forma como ela caminha
Uma bela mulher em seu caminhar
Enquanto os anjos continuam a tocar
Em duas harpas tão bela canção
Que acalma o coração
E que poderia intensificar qualquer paixão
Em uma bela noite
Do alto de uma árvore antiga
Eu ouço esta cantiga
Uma melodia que os anjos continuam a tocar
Enquanto tão bela mulher
Continua o seu caminhar

Sob a luz maravilhosa do luar.

Autor: Felipe Lopes

O quanto você faz falta

Eu olho para o céu
Um céu azul tão claro
Um céu azul tão belo
Uma nuvem passa
Em variadas formas na minha mente
Eu me emociono ao lembrar de você
Tão bela, sua pele tão clara
Como eu amava te olhar nos olhos
Ver seu sorriso tímido
Buscando meu olhar tímido
Como eu amava ter a sua presença
Tão pouco tempo nos foi permitido
Sempre estávamos tão distantes
Mas o meu pensamento
Sempre se voltava ao seu olhar
O seu sorriso tão doce
Eu olho novamente para o céu
As nuvens passam em suas formas
Como sonhos que correm
Que correm todos juntos
Em um caminho mágico
Esperando serem alcançados
A nuvem do meu sonho
Um sonho adolescente
De querer o seu amor
Um sonho esculpido
Nas bordas do meu coração
Em uma intensa paixão
Mas as nuvens do meu sonho
Um dia simplesmente dissiparam-se
Como um céu azul sem nuvens
E foi na noite de céu azul sem nuvens
Que os sonhos guardados no meu coração
Foram todos queimados
E dilacerados
Quando meus olhos encontraram
Seus lábios repousando em outros lábios
Seus olhos se fechando
Na luz de outros olhos
E foram embora para nunca mais voltarem
O céu azul continua tão belo
Enquanto me recordo
Do quanto você me faz falta.

Autor: Felipe Lopes