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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Abismo profundo

De olhos bem fechados
Eu posso ouvir meu coração
Um sentimento se quebra nesta canção
Um lamento que abre minha emoção
Lagrimas surgem... me fazendo perder a razão
Eu olho ao meu redor
E percebo nesta escuridão
Não existe ninguém
Neste mundo... de solidão
...
Penso nos meus pensamentos
Já sinto essa distancia aumentando
Os meus olhos já não podem ver
A silhueta do teu corpo nas sombras
Há névoa em todos os lugares agora
Ocupando uma densidade tão grande
Quanto o sentimento que tenho
De que cada dia você está indo embora
Como uma folha que perde o rumo
E não volta mais
...
Eu vejo a noite cair na escuridão
E já não posso fitar o céu
Já não posso ver o brilho das estrelas
Já não posso sentir a brisa do vento
Tudo o que sinto é o vazio do meu coração
E a distancia que aumenta entre nossos olhos
Como um abismo profundo
Que vive a fitar o infinito
Mas que continua sonhando na escuridão
Vivendo no mundo... de solidão
...
O tempo desta canção está acabando
Como a distancia entre nós aumentando
Eu sinto que a cada dia que passa
Menos eu posso ter do teu olhar
Mais vou me perder neste navegar
E o meu barco irá naufragar
Tentando mais uma vez buscar
O caminho do teu olhar
E então eu verei a névoa de agora
Me mostrando no teu caminho
Que você está indo embora
Como um abismo profundo
Que vive a fitar o infinito
Mas que continua aumentando a escuridão
Dentro de toda esta solidão.


Autor: Felipe Lopes

Um comentário:

  1. É sempre assim:
    Quando você se encontra consigo mesmo
    Dentro da sua consciência,
    Acontece ali um duelo de vida e morte
    Entre sua alma boa e seus ímpetos ruins,
    Onde não há vencedor, apenas atenuado.

    Precisa criar coragem e perder o escrúpulo.
    Ou aprender a lutar consigo mesmo buscando a paz
    Escondida no equilíbrio do bem e do mal,
    Como se você fosse dois usando a mesma armadura.

    Há males que vêm para o bem; a derrota.
    E há bens que vêm para o mal; a vitória.
    Até aonde vencer uma batalha é coisa boa?

    O sol hoje nasceu as seis e trinta e três
    E irá pôr as dezoito e trinta e seis, mais ou menos.

    Recolhe pela manhã com seus braços de calor
    O orvalho que a noite deixou esgotado sobre as folhagens,
    E ao se pôr à tardinha devolverá à noite
    O orvalho, agora purificado, forte e apaixonado como você meu poeta.

    Para se cumprir mais uma rotina:
    - Amar com seu frescor a noite que se encherá de prelúdio.

    Quem sabe você se encontrará na busca
    Incessante da Lua ou terá seu raios luminosos só em você!
    Terás desde o nascer até o pôr do sol para descobrir seu eixo.

    São dessas coisas que seus dias são extraídos. Santamente extraídos. Para ter o que contar
    Bem ou mal, mas uma História.

    (Lembra do feitiço de Áquila? “Somente com o eclipse vocês se encontrarão!”) Então tenha paciência haverá um eclipse! Sempre há.


    Bom dia Lobo poeta

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