De olhos bem fechados
Eu posso ouvir meu coração
Um sentimento se quebra nesta canção
Um lamento que abre minha emoção
Lagrimas surgem... me fazendo perder a razão
Eu olho ao meu redor
E percebo nesta escuridão
Não existe ninguém
Neste mundo... de solidão
...
Penso nos meus pensamentos
Já sinto essa distancia aumentando
Os meus olhos já não podem ver
A silhueta do teu corpo nas sombras
Há névoa em todos os lugares agora
Ocupando uma densidade tão grande
Quanto o sentimento que tenho
De que cada dia você está indo embora
Como uma folha que perde o rumo
E não volta mais
...
Eu vejo a noite cair na escuridão
E já não posso fitar o céu
Já não posso ver o brilho das estrelas
Já não posso sentir a brisa do vento
Tudo o que sinto é o vazio do meu coração
E a distancia que aumenta entre nossos olhos
Como um abismo profundo
Que vive a fitar o infinito
Mas que continua sonhando na escuridão
Vivendo no mundo... de solidão
...
O tempo desta canção está acabando
Como a distancia entre nós aumentando
Eu sinto que a cada dia que passa
Menos eu posso ter do teu olhar
Mais vou me perder neste navegar
E o meu barco irá naufragar
Tentando mais uma vez buscar
O caminho do teu olhar
E então eu verei a névoa de agora
Me mostrando no teu caminho
Que você está indo embora
Como um abismo profundo
Que vive a fitar o infinito
Mas que continua aumentando a escuridão
Dentro de toda esta solidão.
Autor: Felipe Lopes
É sempre assim:
ResponderExcluirQuando você se encontra consigo mesmo
Dentro da sua consciência,
Acontece ali um duelo de vida e morte
Entre sua alma boa e seus ímpetos ruins,
Onde não há vencedor, apenas atenuado.
Precisa criar coragem e perder o escrúpulo.
Ou aprender a lutar consigo mesmo buscando a paz
Escondida no equilíbrio do bem e do mal,
Como se você fosse dois usando a mesma armadura.
Há males que vêm para o bem; a derrota.
E há bens que vêm para o mal; a vitória.
Até aonde vencer uma batalha é coisa boa?
O sol hoje nasceu as seis e trinta e três
E irá pôr as dezoito e trinta e seis, mais ou menos.
Recolhe pela manhã com seus braços de calor
O orvalho que a noite deixou esgotado sobre as folhagens,
E ao se pôr à tardinha devolverá à noite
O orvalho, agora purificado, forte e apaixonado como você meu poeta.
Para se cumprir mais uma rotina:
- Amar com seu frescor a noite que se encherá de prelúdio.
Quem sabe você se encontrará na busca
Incessante da Lua ou terá seu raios luminosos só em você!
Terás desde o nascer até o pôr do sol para descobrir seu eixo.
São dessas coisas que seus dias são extraídos. Santamente extraídos. Para ter o que contar
Bem ou mal, mas uma História.
(Lembra do feitiço de Áquila? “Somente com o eclipse vocês se encontrarão!”) Então tenha paciência haverá um eclipse! Sempre há.
Bom dia Lobo poeta