Como a leve brisa suave e calma
Como a água tão cristalina nas cascatas
Como a chuva fria e aconchegante
Como estrelas brilhantes e prateadas
Como o luar tão belo quanto o horizonte
Então a chuva fria cai no telhado escuro
De uma clara visão de amor
como canções antigas e lembranças esquecidas
como a guerra ganha e a volta para casa
como aqueles que perdem alguém e acham
suaves pingos da chuva
doces e suaves
Como o amor que foi embora antes de dizer o que sente
assim como a brisa vaga que vai embora
e você não percebe como era suave
Como o frio aconchegante que resfria o organismo
Aquele que deixou seu cobertor ser roubado
porque não dava tanta atenção
Mas a chuva continuua a cair
como o vento que bate a porta
esperando alguém abrir
para entregar-lhe a correspondencia
mas você não abre
e so mais tarde quando ele já foi embora
você percebe que o que ele estava trazendo
era a sua felicidade
mas você não abriu estava ocupado demais
A escuridão continua sobre a noite
dezenas de amores não são correspondidos
e outras dezenas se arrependem por isso
milhares de amantes choram a perda
e outros milhares de perdidos se arrependem de serem perdidos
mas agora já é tarde
pois alguns foram embora e outros deixaram o vento entrar
trazendo-lhes a felicidade
e aqueles que os perdidos
são agora amantes que choram
arrependidos
Se você ama alguém diga
pois há milhões deles sem rumo
sem chuva, sem frio, sem calor, sem sentir a brisa fresca
sem ter a oportunidade de abrir ou não a porta para o vento
pois de todos eles
as canções mais tristes são as de quem não tem o que contar
ou como contar, pois não viveram este conto
pois triste ou feliz
um conto de amor tendo amor
É a mais bela canção que um ser pode compor em vida
mesmo não sendo compositor.
Autor: Felipe Lopes
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