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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Minha vida

Como o sopro do vento
E a contagem do tempo
Eu vejo os carros passando
E continuo sempre imaginando
O quanto de tempo é perdido
Em meio um caos despercebido
E todos os tesouros
São esquecidos
...
Percorro minha vida através do pensamento
Sinto a linha fina do meu sentimento
Percebo que já não pode haver lamento
Enquanto os vestígios sinceros
Desaparecem junto com os mistérios
E desmoronam junto dos castelos
Das promessas que já foram
Todas quebradas
...
Fecho meus olhos lentamente
E ouço esta canção atentamente
Sei que os gritos são de minha alma
Tentando se libertar sem voracidade
Mas percebo o passado traz saudade
De pessoas de verdade
Antes de colocarem suas mascaras
Denominando sua falsidade
Até mesmo por vaidade
Mas na minha vida eu dispenso
Esse jeito sem liberdade
De pessoas que insistem
Em marcar seus caminhos
Sem autenticidade
...
Como o sopro do vento
Eu finalizo o canto o tempo
Sobre as pessoas tão apressadas
Que aos poucos se perdem
Em minha vida
Perdem seu tesouro precioso
Dentro de sua alma esquecida.

Autor: Felipe Lopes

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