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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Teu guardião

A noite cai lentamente
A lua insiste em brilhar
Mesmo entre nuvens
Que insistem em escondê-la
Como se estivessem 
Renunciando o seu brilho
E apenas naquela noite
Recusando o seu encanto
...
Hoje é noite sem brisa do vento
Onde a escuridão anuncia o tempo
E o brilho da lua é renunciado
E nessa noite sem leveza
Percebi na sua inquietude
Transbordando como em correnteza
Eu senti tua tristeza
...
Noite que passa sem vaidade
Desnuda a sombra da maldade
Tentando fugir da caridade
Dos olhos que te vêem com falsidade
Tu percebes então
Que está sozinha em meio da escuridão
...
Da tua história de vida
Sempre contando as páginas
Tu podes sentir
Ao escorrer tuas lágrimas
Que já não tem sentido a grandeza
Pois nada é maior que tua tristeza
Nesta noite sem brisa
É uma noite sem clareza
...
E mesmo nessa noite de escuridão
Mesmo em meio da correnteza
Que faz aumentar sua tristeza
Mesmo que corram as páginas
Enquanto derramam suas lágrimas
E que aumente o peso do teu coração
Sentindo o vazio da solidão
Tu nunca estará sozinha
E mesmo no pouco que possa fazer
Sempre serei... teu guardião


Autor: Felipe Lopes

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