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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ah! Poeta!

Quem és tu poeta?
Que teus sonhos parecem pesar?
Qual é o teu lar?
Será que tu ja encontrou o teu luar?
Ah... Poeta
Por que choras nesta imensidão?
Será que este mundo
Já não é o bastante para o seu coração?
Ou será que o que tem em seu coração
Já transborda em tua emoção?
...
Ah! Poeta!
Há caminhos não vistos
Dentro do teu pensamento
Linhas profundas no teu sentimento
E há traços de sorriso 
E contentamento...
Dentro dos caminhos de escuridão
Não são trevas... no seu coração
Há gritos de emoção
Momentos de perder a razão
Em tua alma... Poeta
Há pétalas de flor
E há o mais puro amor
...
Ah' Poeta!
Tua voz ecoa por todos os jardins
Tua voz é como uma bela canção
E dentro desta imensidão
Já não há mais prisão
Mas ja houve muita dor
Dentro do teu caminhar
Seguindo caminhos
Com brilho no olhar
Sempre buscando
Sua luz do luar
...
Ah! Poeta!

Autor: Felipe Lopes

Silêncio e Sonho

Quando estou em meu quarto
Eu me fecho em pensamento
Pra não tentar ouvir meu sentimento
Mas não quero pensar em lamentar
Após ter perdido meu lar
Eu sei... apenas deixo o dia passar
Apenas deixo o tempo passar
,,,
O silencio já é barulhento
Mais alto que os carros passando
Sempre tão rápidos
Sempre tão cheios de um vazio
De um profundo vazio
O silencio já é uma arma
Contra minha maior fraqueza
Com pura sinceridade
A própria verdade
...
Quando estou em meu quarto
Eu fecho os meus olhos
Pois somente na escuridão
Eu posso me encontrar seguro
Fugindo do meu coração
Não quero explicação
Pra ter me feito perder a razão
...
O profundo silencio
Já é tão vazio
Quanto os sonhos
Que aos poucos
Bem aos poucos
Vão se dissipando
Por dentro dos caminhos 
Incertos de minha alma...

Autor: Felipe Lopes

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O Fim da Tempestade

Mesmo que exista tristeza
Também ja ouve beleza
E até mesmo certeza
Mesmo que ao final da canção
Juntei os pedaços do meu coração
Caminhei sem direção
Sem meias verdades
Pra dentro da tempestade
...
Enquanto a noite caía
Não sei quanta dor me cabía
Mas no fundo eu ja sabia
Que enquanto a noite adentrava
Cada vez mais escura e fria
Existia um fantasma que ria
E eu apenas queria
Acreditar... que uma luz existia
...
No escuro do meu quarto
Perdido em pensamentos
Até transbordar de sentimentos
Até me afundar em lamentos
E então no meio desse afogamento
Foi uma questão de tempo
Quando percebi era momento
De deixar pra la
Qualquer ressentimento
...
Recolhi os pedaços
Que caíram do meu coração
Não procurei mais uma razão
Nem mesmo explicação
Eu ja decidi
Quando acabou a canção
Eu fui embora
Desta prisão
....
E mais uma noite que cai
Cheio de estrelas a brilhar
Mas nenhuma delas tão bela
Quanto a luz do luar
Eu sou poeta com simplicidade
Um lobo... é verdade
E depois de tanto tempo
Mesmo em dias de saudade
Sem pensar em vaidade
Com um pouco de maturidade
Depois de um longo tempo
Achei meu caminho de liberdade
Encontrando assim
O fim da tempestade.

Autor: Felipe Lopes

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Asas do Coração

Como um sopro de emoção
Sussurro dentro da escuridão
Para longe voar... crio asas
Asas do coração
Para ir para longe
Longe e sem direção
...
Leve como uma brisa suave
vou seguindo
Acompanhando as linhas
Desta canção
Que me enche de emoção
São sussurros do coração
Que me alegram
Sem explicação
...
O céu se limpa nos meus pensamentos
Eu sei que acabaram
Meus lamentos
Talvez fosse pressentimento
Ou então encontrei algo
Que aqueceu os meus sentimentos
Já não sinto mais ressentimento
Sinto apenas que chegou
Este momento
E que passou... o tempo
...
Como um sopro de emoção
Ja não me incomoda a escuridão
Nem os sussurros ao silencio
Pois dentro de mim
Esta é a verdade
No final da canção
Encotrei as asas do coração.

Autor: Felipe Lopes

Prisão

Silêncio dentro da escuridão
Palavras para confortar
Um coração
Talvez seja o empurrão
Que seja preciso
Com toda emoção
Como um sussurro no meio do nada
Sem explicação
...
La fora percebo que chove
Enquanto eu observo
Os pingos caindo com simplicidade
Mas contendo força e intensidade
Dentro do meu coração
Eu desejo
Estar la fora sem precaução
Fazer parte daquela chuva... de verdade
Ter minha simplicidade
E principalmente
Ter minha liberdade
...
Enquanto a chuva cai
Sei que estou numa prisão
Prisão sem cela, isto é certo
Mas dentro da escuridão
Que está dentro do meu coração
Sei de toda a verdade
Não poderei gritar em sinceridade
Enquanto não tiver de volta
Toda minha liberdade
...
Aos poucos a chuva vai parando
E os meus pensamentos
Vão clareando
Lentamente é verdade
Mas sei que parece uma eternidade
Aqui dentro do meu coração
Já tenho força
Para sair desta prisão.

Autor: Felipe Lopes

Perdido

Os dias passam lentamente
Ainda fecho os meus olhos
Calmamente
E continuo a ver os fantasmas
Que permanecem insistentemente
Querendo rondar meus pensamentos
Já os conheço bem
São fantasmas dos meus sentimentos
E rondam... me assombram
E me assolam... me roubam
E me prendem
Sem fazer sentido
Me deixam perdido
...
A noite que chega tão calma
Tão silenciosa como um sussurro
E eu posso ouvir a voz
De todos os meus pensamentos
Sim eu sei...
Não passam de lamentos
Todos jogados ao vento
A noite tão calma
É noite fria
Dentro do vazio
Da minha alma
...
No fundo destes caminhos
Que ja me são tão vazios
Mesmo que não faça sentido
E mesmo que eu me sinta perdido
Eu sinto... bem la no fundo
Eu sinto...
Eu ouço... bem la no fundo
Eu ouço um som
Talvez sejam sussurros
Talvez apenas o lamento
Ou talvez um pressentimento
Ou talvez apenas o som de meus passos
Percorrendo esquinas
Passeando por ruas vazias
Sem destino...
Sem sentido...
Perdido.

Autor: Felipe Lopes

Perda

Como brisa do vento
Chegando de mansinho
Fria e suave
Foi assim que eu vi
Pouco a pouco... eu senti
Quando te perdi
...
As vezes demoramos muito tempo
Também o que seria em si... esse tempo?
Seria apenas um momento?
Ou a luz do pensamento?
Eu não sei
Na hora... eu só senti lamento
Porque enquanto estava envolvido
Em puro sofrimento
Não notei que apenas se passava
O tempo
...
Talvez seja assim
Que eu deveria me sentir
Pois lentamente
Eu te vi partir
Pois calmamente
Eu te vi partir
Pois amargamente
Pude sentir 
Meu coração se partir
...
Não posso dizer no que pensei
Não posso afirmar o que senti
Mas enquanto as palavras 
Apenas se deixam fluir
Nestas linhas estão o meu sentir
Estão o meu pensar
Estão como foi 
Finalmente perceber
Como era te perder.

Autor: Felipe Lopes