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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Choro do lobo

Noite intensa de escuridão
Que penetra no olhar sem brilho
De um lobo que percorre
Seu longo caminho
...
Mesmo em dias de chuva
Mesmo em noites sem luar
O lobo sempre continuou
Até mesmo quando seu reino
Se arruinou
Porem esta noite sem encanto
Esta noite sem seu brilho
Não é noite.... de noite
Não é noite de lobo
...
Lobo que percorre seu caminho
Mesmo em dias de sol
Um dia a brisa do vento
Lhe trouxe tristeza
E de seus olhos tão intensos
E de seu olhar tão brilhante
Perdeu seu brilho radiante
Pois no momento em que ele uivou
Foi a hora em que o lobo chorou
...
Lobo de olhar tão misterioso
Aquele que sempre continuou
Mesmo quando nem pedaços sobraram
Mesmo quando nem olhar permanece
Aquele lobo continua em frente
Lobo que um dia
Em meio a noite escura
Encontrou sua menina
E em seus olhos aumentou seu brilho
Mas naquela noite
Não era noite de lobo
Era noite de choro
Noite de choro sozinho
Dentro da imensidão da noite
...
Lobo que um dia
Encontrou uma menina
Que tinha os olhos vazios
E lhe encheu de brilho
Lobo que entregou o seu amor
E o recebeu de volta
E aquele amor naquela noite
Foi o que segurou sua alma
Pois aquela era noite sem estrelas
Era noite sem luar
Era noite em que o lobo
Perdeu o brilho do olhar
Mesmo tendo sua menina
Para amar
...
E foi justo aquele amor
Um amor mais que o amor
Que o segurou
Que o amparou
Dentro daquela noite sem sentido
Noite que não era... de lobo
Noite em que o lobo uivou
Quando suas lagrimas não suportou
E então ao chão se curvou
E a testemunha era a noite intensa
Quando o lobo chorou.

Autor: Felipe Lopes

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Paixão delirante

Venha para meus braços
Toque a minha pele
E encontre o teu caminho
Respire o meu ar
E sinta o meu cheiro
Venha para meus braços
Se proteja sob minhas asas
E encontre teu caminho
Venha menina
Abrace o meu corpo
Sinta meu desejo aumentar
Olhe nos meus olhos
Toque seus labios
Com os meus labios
Venha menina
Sinta meu calor
Quando nossos corpos se tocarem
Quando nossas mãos
Se encontrarem
Quando meu corpo
Dentro de teu corpo
Quando meu coração
Dentro de teu coração
Encontrar teu caminho
Dentro da minha louca paixão
Dentro dos delirios
De sua paixão
Venha minha menina
Encoste seu corpo em meu corpo
E permaneça sob minhas asas
Provando o meu sabor
Se aquecendo em meu calor
Venha aquecer o delirio desta paixão
Que envolve o meu coração
Dentro do teu coração
Hoje não vou lhe cantar
Nenhuma canção
Mas irei confiar em minha visão
E sem pretenção
Do quanto estou realmente envolvido
Nesta delirante paixão
Fecha teus olhos menina
Deixa apenas tua essência contar
Quanto tu és maravilhosa
E quanto tu faz minha alma brilhar
O quanto me faz encantar
No desejo enlouquecido
Na delicia e cada vez mais
Na certeza de te amar.

Autor: Felipe Lopes

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Choro do Vento

Vento que sopra
Em forma de brisa do vento
Vento que sobra
Em forma de brisa do mar
Vento quando está bravo
Vem em forma de tempestade
Hoje o vento se calou
Sem pensamentos
Hoje é dia de pressentimentos
Quando o vento chorou
...
Hoje a noite está clara
Sem nuvens no céu a nublar
Mas está sem cores
E sem lua no céu a iluminar
Hoje é o tempo parou
Quando o seu silencio aumentou
No momento em que o vento chorou
Tremendo sem esperança
Sem esperar por esta mudança
...
Oh vento traga sua brisa
No momento em que precisar
De todas as forças a carregar
E mesmo que o destindo
Tenha que chegar
Tua brisa precisa resistir
Mesmo que traga consigo
O cheiro do mar
E as lembranças
Deste navegar
Pois tua essência
É a tua glória
E o teu temor
É a tua fortaleza
Por mais que teu coração
Se encha de tristeza
...
Oh vento não sejas tempestade
Que nesse momento
Supere até mesmo tua vontade
E deixes sucumbir
A tua bondade
Mesmo que ainda não tenha
Plena consciência de tua idade
Que prevaleça tua essência e maturidade
E mesmo que exista ainda
As noites sem luar
Não deixa sucumbir
Tua força dentro da brisa do mar
Mesmo que seja dificil continuar
Mesmo que seja perigoso o teu navegar
Continua em frente atravez
Do caminho do brilho do teu olhar
...
Oh vento sei que perdeste tua direção
Mas acalma o teu coração
Mesmo no silencio desta canção
Não perca a tua emoção
Sejas firme mesmo sem ter razão
Continua teu caminho
Mesmo que não tenhas explicação
Mas eu sei que tu tens paixão
Oh vento sei que teu silencio perdurou
Quando tua voz se calou
No mesmo momento em que chorou
Mas sei que teu poder
Está alem da brisa do mar
E sei que por mais que seja duro
O teu navegar
Sei que por mais triste que seja
O teu caminhar
Eu sei que tu és
Senhor dos ventos
E por mais que caia
Sempre irá se levantar
E por mais duro que seja
Haverá de sempre continuar
Pois tu vento que é
É mais forte que as ondas do mar.

Autor: Felipe Lopes

Brisa do Mar

Enquanto te vejo de longe
Teus cabelos voando
Ao sabor do vento
Te vejo olhando o mar
Sinto teus pensamentos ao longe
Longe... vindo em minha direção
Enquanto te olho em meus sonhos
O brilho dos teus olhos aumenta
Sinto as batidas de seu coração
Desejando meu corpo em chamas
Desejando o delirio de nossa paixão
Enquanto te vejo ao longe
Dentro dos meus sonhos mais intimos
Sinto tua essência
Envolver minha alma
Me trazendo calor
Me livrando da dor
Permaneço com meus olhos fechados
Apenas te sentindo
Sinto as batidas do meu coração
Envolvendo teu corpo
Em uma louca paixão
Me faz perder minha respiração
Quando percebo teus olhos
Fitando os meus olhos
Vejo o desenho de seus labios
Mudando e virando um sorriso
Vejo teus braços se abrirem
E vejo o brilho do seu olhar
Percebo que sentes o vento
Trazendo a brisa do mar
Perco novamente a respiração
Quando sinto as batidas
Do seu coração
Ao sentir a força da minha paixão
Te faço perder sua razão
E mais uma vez
Abrir seus braços sem hesitação
E se envolver em minha alma
Mais forte e mais firme
Com toda emoção
Quando abro meus olhos e respiro
Ainda posso sentir
O cheiro da brisa do mar
Ainda posso sentir o gosto de seu beijo
Ainda fica gravado
O brilho intenso do luar
Que fez refletir seu olhar
Tão belo e tão fascinante
Como esta noite que está a passar.

Autor: Felipe Lopes

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A menina e o lobo

Em uma noite de conflitos
Em um lado da cidade
Onde o silencio te provoca
Onde lágrimas não podem mais sair
Pois os olhos não tem mais motivos
Para tanta dor assim
Em uma noite de derrotas
Um lobo caminha ferido
Cansado do tempo
Cansado de tanto caminhar
Um dia no meio do destino
Onde a distancia se mostrava intensa
Um lobo encontrou sua menina
Uma menina encontrou
Um motivo para permanecer
Uma menina encontrou
Um motivo para mais uma vez ver
Que nos braços daquele lobo
O seu lugar estava certo
Que havia realmente encontrado
Um motivo... para sorrir
Mas o destino decidiu brincar
Que os seus braços afastar
Quando alguem do passado
Cruzou seu caminho
Fazendo-a distanciar
Daquele lobo que escolheu amar
Mas ainda não contente
O destino resolveu terminar
O que acabara de começar
E tirou do caminho da menina
Quando o passado passou
E a menina sem chão
Aquele lobo procurou
O mesmo lobo que um dia decidiu amar
E em seus braços ficar
Em juras de amor
Mas o lobo lhe causou dor
Pois falou mais alto o seu temor
Menina que um dia encontrou
Motivo para não chorar
Naquela tarde chorou
Sozinha na chuva de pensamentos ficou
E seus sentimentos por aquele lobo
Tornaram lamentos
Arriscando matar todo aquele amor
E ao lobo já não sobrou
Porque ao passado não há volta
E enquanto a menina e o lobo
Permanecem distantes
Em cima do muro
Há um destino arteiro
Que criou confusão por ser festeiro
Aquele lobo ja foi guerreiro
Não morreu nem na flecha de um arqueiro
E decidiu ir em frente com seu amor
E mesmo que aquela bela menina
Dos olhos tão encantados
Venha a lhe dizer
Que já não é dona mais de seu amor
O lobo sabe
Que se o amor dos dois tiver que acabar
Que se o amor dos dois tiver que ser esquecido
Que se os seus olhares
Não se encontrarem
E nem mesmo suas mãos não mais tocarem
Ele terá ido até mesmo o fim
Para mostrar totalmente
Seu amor enfim.

Autor: Felipe Lopes

Silencio da Noite

Eu amo uma pessoa
No meu amor sofri uma perda
No meu temor machuquei minha amada
Neste quarto silencioso
Eu aquieto a minha alma
Em uma dança sem pessoas
Em uma orquestra
Sem limites
Em um sonho
Sem realidade
Eu amo uma pessoa
E nos meus erros a machuquei
Talvez em seus sonhos
Mais intensos
Um dia ela deixará de me amar
Este é o sonho que quero acordar
Trancado neste quarto escuro
Eu sinto as sombras se moverem
Ouço os sussurros
Escuto as vozes silenciosas
Dentro da imensidão da noite
Eu tento me desdobrar
Para junto do meu amor ficar
Mas sinto que há algo
Que não me vai deixar
Eu amo uma pessoa
É um amor mais que o amor
Mas nossos caminhos
Foram separados
Por inumeras falhas
Que o destino criou
E no meio dessas falhas
Eu machuquei a minha amada
Agora ela está em um quarto
No meio do silencio da noite
E aos poucos
Seu amor por mim morre
Junto a juras de amor
Que não foram cumpridas
Junto com promessas
Que se misturaram na dor
E eu... estou aqui
Trancado em um quarto
Dentro do silencio da noite
Do outro lado da cidade
De mãos atadas
Apenas ouvindo
Sua dor se desdobrar
E justamente porque
Em uma noite de luar
Ela decidiu me amar.

Autor: Felipe Lopes

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Anjo de Proteção

Enquanto o céu se abre
Eu sempre cantarei essa canção
Como anjo de proteção
Sem hesitação
E nesta imensidão
Eu voarei o mais alto
E sempre estarei em observação
Quando a noite cair
E da noite for só escuridão
Eu descerei
Para voar nesta vastidão
E não tema criança
Pois estarei o tempo todo
Dentro do teu coração
E não tema criança
Pois estarei sempre a tempo
De confortar sua solidão
Pois neste vasto céu
Sou seu anjo de proteção
E em minhas asas
Encontrará o teu repouso
E em minhas asas
Econtrará o teu motivo
Para continuar
Mesmo que algo no seu olhar
O tenha impedido de brilhar
Encontrarás conforto em meu semblante
Encontrarás meu calor
Quando deixar de sentir dor
E perceber aos poucos
Com tudo que ainda possa ter
Do verdadeiro amor
Sem negação
Sem hesitação
Mesmo que cante para teu coração
Ou que faça sentir com toda emoção
Sempre serei
Teu anjo de proteção.

Autor: Felipe Lopes

Canção sob o luar

Eu sou caminhante
E em meu semblante
Sinto amor por alguem
Um amor que ultrapassa o sentimento
Um amor que não pode
Se tornar lamento
Um amor que vai alem
De todo conhecimento
Eu sou passageiro
Nas estradas da vida
Eu mudo meu roteiro
Para chegar ao meu destino
Sem ser traiçoeiro
E enfrentando o vento rasteiro
Essa noite
Enquanto caminhava pela grama
Encontrei uma bela menina
Ela estava a caminhar
Silenciosa no seu andar
Iluminada pela luz do luar
Eu vi como era linda essa menina
Com cabelos vermelhos
Trajando roupas da cor da noite
Em um de seus braços
Havia borboletas desenhadas
Entre ramos
Um belo desenho pensei
Para combinar com seu semblante
Tão radiante
Sentei em uma pedra
E ela me percebeu
Mas continuou a olhar vagamente
E a sentir o vento a soprar
E em seu rosto suavizar
As linhas do seu olhar
Enquanto estava a lhe cortejar
Eu comecei a cantar
Uma canção sob o luar
Para aquela menina a caminhar
Suavemente no seu andar
Canção que abro no meu coração
E lhe dou totalmente
Sem hesitação
Mesmo que um dia ele se quebre
Sem explicação
Mas minha menina
Dos olhos encantados
Aceite meu o meu cantar
E que desvende o seu navegar
Como a força das águas do mar
Que me fascinam dentro do seu olhar
Mas ainda não feche teus olhos
Abra teus braços sem hesitar
E receba meu sentimento
De sempre te amar.

Autor: Felipe Lopes

Filha da lua

Quando a noite cai
E a lua encanta o céu
Quando a noite cai
E fantasmas se levantam
Dançando sob a graciosidade
Da luz da lua
Sob um teto estrelado
Aguardando o momento esperado
Quando a noite cai
E os anjos do céu
Pousam graciosamente
Nas nuvens
Pode-se ouvi-los entoar
Uma bela canção
Para acalmar o coração
Para retirar tanta agitação
Pois esta noite
É noite de luar
É noite de estrela a brilhar
E o céu a encantar
E os anjos a cortejar
Bela criança que nasceu
Sob seu teto não se escondeu
Filha da lua
Os anjos chamaram
Bela criança que nasceu
Sob seu teto
Quando anoiteceu
Quando a noite cai
E o luar torna-se intenso
Quando as estrelas no céu
Brilham profundamente
Todos os anjos entoaram canção
Aquela bela criança
Que nasceu sob sua proteção
Que incendiou o coração
Daquele velho lobo sem hesitação
E quando ele segurou-a em seus braços
Ele sabia
Aquela criança filha da lua
Era filha de seu uivo
De sua essencia
De sua alma.

Autor: Felipe Lopes

Teu olhar

Eu fecho os meus olhos
E em cada esquina
Eu vejo teu olhar
Como um barco a navegar
Dentro das ondas do teu mar
Eu fecho os meus olhos
E corro nas ruas vazias
Mas teus olhos me alcançam
Como os de um vampiro
A me perseguir
Então eu vejo teu olhar
Sempre a me encarar
E eu não consigo mentir
E eu não consigo esquivar
Pois teu olhar
Está em onde está meu pensar
Quando abro os meus olhos
A lembrança ainda está no ar
Como o fino feixe de luz
Que adentra na escuridão
Envolvendo toda minha emoção
Meus dias ja são todos iguais
Os mesmos dias cinzentos
A mesma falta de cores
Eu já não me lembro
De como é sentir a chuva cair
Enquanto tento me manter seguro
Correndo pelas ruas vazias
Dentro dos meus pensamentos
Eu sinto o vazio dos meus sentimentos
Enquanto eu tento ver mais uma vez
A luz do luar
Eu encontro o teu olhar
Como um barco a navegar
Nas ondas do teu mar
E eu não posso mentir
Que vejo teu olhar sem sentir
Nem mesmo a chuva a cair
E minha alma talvez possa permitir
Que os elos dessa corrente
Possam se partir
Na esquina eu vejo teu olhar
E lembro do tempo de te amar
Que ficou sem explicação
Quando foi coberto pela escuridão.

Autor: Felipe Lopes