Este é um
conto de amor
E um conto
de dor
Sobre como
as pessoas
Aumentam as
suas distancias
E provocam
os seus rompimentos
Nesta
estranha ponte
Que
permanece firme
Mesmo com o
passar de tantos anos
...
Onde os
sonhos foram parar?
Quando as promessas
foram lançadas
Onde os
laços eram tão fortes?
Quando as
mãos se entrelaçaram
Tão
firmemente
O mundo
mudou
Enquanto
esta flor murchou
E o elo
desta forte corrente
Soltou-se
No mesmo
momento
Em que o
eterno amor acabou
...
Mesmo no
mais forte de todos os corações
E na mais
intensa de todas as almas
Sempre
existe uma ponte
Que separa
todos os caminhos
Todas as
suas próprias correntezas
De todas as
suas incertezas
E para
aqueles que se deixam
Que se
esquecem
A ponte em
seus corações
Sempre
permanece mais firme
Enquanto os
sentimentos se enfraquecem
A ponte da
distancia não fortalece
E todos os
sentimentos se esquecem
Do quanto
eram fortes e importantes
Dentro dos
caminhos da própria alma
...
A ponte das
esperanças
A ponte de
todos os amores
A ponte de
todos os ardores
A ponte de
todas as feridas
A ponte de
todas as lembranças
Cada
sentimento é um alicerce
Cada
sentimento que a alma desejar
Despejar
dentro de si como um mar
Refletirá no
quanto a ponte
Irá ser
fortalecida
E no final
A ponte dos
sentimentos
Será a ponte
dos lamentos
Entre os
vitoriosos
E os
valorosos
Que souberem
no final do caminho
Fortalecer
suas almas
Com aquilo
que os torna tão belos
Com aquilo
que os torna imortais
Este é o
conto da ponde dos caminhos
Que
envelhece com o tempo
E marca os
caminhos da alma
E julga o
que os passantes levam consigo
Seja dentro
da escuridão da noite
Ou embaixo
dos raios dourados do sol
A ponte dos
sentimentos
É a ponte
dos julgamentos
Que uma alma
pode carregar
Mesmo que
seja banhada por um brilho estelar.
Autor: Felipe Lopes